Nos anos 90, um grupo de desenvolvedores da Sun Microsystems criou uma linguagem pensando em vending machines e dispositivos simples e que acabaria influenciando a tecnologia como a conhecemos hoje, com nome inspirado em algo muito simples: café.
“Java” é o nome de uma ilha na Indonésia famosa pela produção da bebida, e também o que abastecia as longas jornadas de código da equipe. fato é que o café sempre esteve presente nos momentos em que ideias viraram código e até o famoso algoritmo de Dijkstra, para busca de caminhos mínimos nasceu numa pausa pro café em Amsterdam.
Eu, como apreciador de um bom café, não exceção à regra. Na Creditas, alguns dos meus projetos mais marcantes nasceram ou ganharam força com uma xícara por perto.
☕ O primeiro foi o Agente Conversacional em Insurance, que habilitou nosso time a integrar fornecedores externos com a plataforma interna de AI, o Brain. Lembro de uma manhã em que estávamos revisando o fluxo de integração e, entre um gole e outro, o insight: “Precisamos um guia de arquitetura para toda área que precise integrar IA conversacional em seus produtos”. Esse insight foi o catalisador da nossa Arquitetura de Referência Conversacional — um conjunto de padrões e componentes que simplificou o reuso e acelerou o aprendizado rápido. Hoje, “arquitetura de referência” é expressão comum nas discussões de produto e plataforma.
☕ O segundo projeto teve gosto de café forte, daqueles que você toma para encarar um desafio sério. Criamos agentes para correção automática de vulnerabilidades, capazes de identificar e resolver problemas críticos antes que se tornem incidentes. Em alguns casos, a solução chegou tão rápido que, se fosse medir em tempo de café, nem daria para terminar o cappuccino. Essa iniciativa ainda está crescendo, mas já nos aproximou da fronteira da aplicação de inteligência artificial em segurança, com processos revisados por humanos para garantir confiabilidade e escalabilidade.
☕ O terceiro foi mais como um café longo, daqueles que acompanham intensas jornadas. Com a evolução do nosso modelo de gestão, o lab.ia Creditas, criamos verdadeiros multiplicadores de inteligência artificial surgissem em diferentes áreas da empresa, espalhando conhecimento e boas práticas.
Em seis meses, capacitamos praticamente toda a engenharia no uso dessa tecnologia como ferramenta de apoio e como recurso para criação de produtos, alcançando um estágio comparável ao de startups que têm a IA como core business.
No fim, o café esteve presente em cada insight e em cada entrega. Talvez seja por isso que, para mim, o “coffee break” nunca foi só um intervalo: é um espaço onde tecnologia e pessoas se encontram para criar, aprender e avançar naquilo que ainda não existe.
E você? Qual foi o seu projeto que só saiu depois de um bom café? Dia 01/10 foi o Dia Internacional do Café… eu continuo celebrando.
(Foto: Eu no Museu do Café em Santos – SP)
#EngenhariaDeSoftware #Inovação #ArquiteturaDeSoftware #Creditas #Café

Comente de volta!