No filme, 2015 era o futuro. Já estamos em 2025 e a gente até se impressiona quando lista tudo o que surgiu ou mudou nesses últimos dez anos, especialmente em Inteligência Artificial. Os próximos dez ainda estão sendo disputados a tapa entre os otimistas e pessimistas.
Pensando nisso, estou preparando uma apresentação chamada “O Futuro do Desenvolvedor na era da IA” que vou apresentar no DSSBR 2025, em Curitiba. O evento acontecerá entre 29 e 31 de outubro, link nos comentários.
A ideia é revisitar uma das grandes revoluções tecnológicas do passado para especular sobre a profissão de desenvolvedor num futuro onde a IA não só acelera, mas se torna progressivamente mais sofisticada e redefine o ato de programar.
Haverá lugar para o programador humano? Que papel ele ocupará?
A lente do “retrofuturismo” é limitada e não espero que ela traga respostas ou previsões certeiras, mas algumas reflexões bem interessantes que não vejo a hora de dividir em primeira mão com a platéia.
No filme, Doc Brown tinha seu cachorro Einstein como co-piloto. Um baita nome para se ter como companhia, não acha? E eu não fico atrás: tenho a Ada (Lovelace) do meu lado! E olha… ela entende bem de código. Na foto de 2015, ela está escrevendo minha dissertação de mestrado em Machine Learning. Em 2015 ela era uma jovem gatinha de seis anos de idade, hoje ainda participa da maioria das minhas reuniões (nas outras ela dorme). Quase 80 anos humanos equivalentes, bem vividos em tecnologia.
E a presença da Ada neste post também serve pra lembrar que na semana passada tivemos o “Ada Lovelace Day”, um dia em que se celebram as conquistas das mulheres nas Ciências, Tecnologia, Engenharias e Matemática (STEM).
Outubro é um mês e tanto!

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