Acabo de sair do palco do DSSBR2025 refletindo sobre o que será o futuro do programador nos tempos de IA. Apresentei dois cenários que batizei assim:
1. O “Paradoxo de Jevons” em que o aumento da produtividade do programador ocasionada pelo uso de IA pode levar a uma demanda elevada por programadores.
2. A “Destruição Criativa” em que a automação evolui até o ponto em que a máquina ultrapassa a performance de um humano a ponto de substituí-lo.
Qual é o cenário daqui para frente? Eu acredito que seja um mix de ambos:
1. A “Destruição Criativa” virá para as demandas triviais a simples de programação, seja com o próprio programador ou outros papéis terceirizando tarefas de programação para IA.
2. O Paradoxo de Jevons se manifestará nas demandas complexas que não podem ser adequadamente realizadas por um agente de IA, nas fronteiras do desenvolvimento.
As questões em aberto dizem respeito à complexidade que uma IA pode absorver, como isso irá evoluir com o tempo, até onde ela pode chegar e quando. O futuro do trabalho intelectual (não apenas programação) está ameaçado? A Inteligência será uma commodity?
Exploramos alguns cenários na apresentação e dei minhas dicas de como se preparar frente às mudanças que já estão em curso nos papéis de Engenharia, Design e Produto.
E você? O que acha? Destruição Criativa ou Paradoxo de Jevons?

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