Em primeiro lugar: nossa! A vida do lado de cá da tela tá agitada! Idéias, opiniões e coisas acontecem em velocidade muito maior do que dá pra blogar sobre elas… 🙂
Esse fim de semana vi o “novo” filme de Jet Li, “O mestre das armas” (eu juro que queria encontrar a pessoa que inventa os nomes em português pros filmes, deve ser uma pessoa divertidíssima).
Mas antes, queria agradecer à Jana Ramos pelo e-mail que me mandou, ao me descobrir em oferta no submarino (Cliquem na imagem ao lado pra ver que simpatia essa moça 😀 ) Jana, você não existe, heheheh.
Aproveitando a deixa da Jana, comprem o meu guia de Unix e me ajudem a pagar as coca-cola lights que consumo de maneira compulsiva. Podem comprar pelo submarino, pela livraria cultura (nunca escrevem meu nome certo), na saraiva, ou se você for chique, na amazon.com, só que lá são 13 doletas :P. Agora que já agradeci à Jana e fiz o meu merchan (aliás faltou agradecer à propaganda do submarino que me chamou de “grande autor” heuaheauheauheau 😛 )…
…Voltando ao filme que assisti nesse fim de semana: Fearless, aquele que segundo Jet Li é seu último filme de Wushu (luta). E a impressão que passa é que ele REALMENTE quis chamar a atenção em seu último filme de luta. A fotografia é muito bonita (embora eu ainda considere “Herói (Ying xiong)“, com o mesmo Jet Li uma das fotografias mais bonitas de todos os tempos), a história tem elementos para agradar a todos os gostos, não é apenas um filme de Luta.
Mas falando nas Lutas, são extremamente bem coreografadas, surpreendentes, empolgantes e usam muitos truques de corda o que dá um aspecto teatral e cartunesco com saltos improváveis, paradas no ar e etc, lindo. Machucados quase nunca têm consequências nem marcas nem sangue -exceto quando é relevante para a história- e cair de 20m de altura num chão de concreto não mata ninguém.
O foco principal do filme é psicológico e você se prende ao arquétipo descrito ali como mosca no melado (e falando em melado, tem romance pras fãs de comédias românticas também, no melhor estilo “Ghost“) é mais uma vez a saga de um herói, com todos os elementos padrão: dificuldade inicial, a arrogância e excesso de confiança levando a sua destruição pessoal, a jornada, a introspecção, o ressurgimento, etc etc etc… e é exatamente por isso que é tão fácil se apegar ao personagem, Huo Yuan Jia.
Mas aviso, se você não vai ver esse filme apenas pelo passatempo, perceba que o Huo Yuan Jia retratado no filme é bem diferente do verdadeiro, famoso e lendário lutador chinês do início do século XX, tanto que um de seus descendentes verdadeiros ameaçou processar a produção por ter “se afastado demais da realidade” ao retratar seu avô. Foi aconselhado a desistir, pois em nenhum momento a produção afirma que o filme é baseado em fatos reais.
Os nomes e alguns acontecimentos ali são verdadeiros, mas a maioria do que é retratado pelo filme é ficção, pelo que averiguei da história do verdadeiro Shifu Huo Yuan Jia cuja morte controversa serviu de base para o filme “Fist of Fury” de Bruce Lee (que foi aliás refilmado pelo próprio Jet Li, bem depois).
Independente da inexatidão histórica é um excelente filme, um dos melhores que vi até agora em 2007 (tudo bem que ainda estamos em fevereiro) minha nota de 0 a 10: 8 vá ver antes que saia de cartaz. E lembre-se: O seu pior inimigo é você mesmo. 😀
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