19 de outubro é o “Dia Nacional da Inovação”.
Quando eu era criança, achava que por volta do ano 2000 teríamos carros voadores e robôs arrumando a casa, culpa dos desenhos animados, claro. O que ninguém me contou é que a inovação raramente chega com efeitos especiais, ela chega em pequenos commits.
Inovar não é só ter uma ideia brilhante numa madrugada inspirada. É ter a paciência de transformar aquela ideia em algo que funcione, que resolva um problema real e de preferência, não quebre na sexta-feira às 18h (quem nunca?).
No mundo da engenharia de software, a inovação muitas vezes é invisível. É aquela melhoria que reduz um processo de horas para minutos. É o código que ninguém vê, mas que salva o dia. É a conversa no corredor que vira um projeto que muda tudo.
E sabe o mais curioso? Inovação não é um evento. É um hábito. É o resultado de curiosidade constante, de aprender com os erros (e rir deles depois), de olhar para o que já existe e pensar: “E se…?”.
Alguns pensam que IA Generativa surgiu em 2022 com o ChatGPT, mas os pequenos avanços estavam lá, se acumulando há anos até a massa crítica, uma publicação científica por vez.
Então, da próxima vez que você ouvir falar de “inovação”, não imagine só foguetes e hologramas. Pense nas pessoas que todos os dias estão construindo o futuro, commit por commit, café por café.
Pense em atividades que fazemos no dia a dia e que podem ser aprimoradas sem muitas “firulas”.
(E sim, ainda estou esperando meu carro voador).
Imagem: Teste de Protótipo de Carro Voador de 1947 foto colorizada por IA em 2025.

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