Coisas boas também ficam ruins se usadas com exagero, não era de se surpreender que abusos de conteúdo gerado por IA iriam acontecer.
O termo SPAM virou sinônimo pro bombardeio de e-mails não solicitados graças a um quadro do Monty Python Flying Circus de 1970, em que, bem… tudo tinha SPAM e não dava pra tirar o SPAM (um enlatado ultraprocessado à base de carne de porco).
Estamos nos 2020s e já vínhamos sofrendo com conteúdo de baixa qualidade em abundância. Este tipo de conteúdo começou a ser chamado de “slop” e sua ocorrência, impulsionada pelo uso de IA, se multiplicou.
Há alguns dias eu escrevi um texto sobre o que eu chamava de “Banalização do Sintético”, mas eu ainda não tinha me dado conta que a expressão “AI slop” já havia se estabelecido para descrever uma parte desse fenômeno.
Eu cresci no interior e vi algumas criações de porcos antes de aprender inglês. O que eu nunca imaginei foi que fosse aprender o equivalente em inglês da palavra “lavagem”, ou segundo o Michaelis online: “5. Restos de comida que se dá aos porcos”.
Pois é. “AI slop” se traduz como “lavagem de IA”, todo dia se aprende algo.
OINC! 🐽

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