Enquanto estava recuperando backups antigos em CD e colocando num hd externo pra preservar a informação (CDs mofam, sabia? Precisa revisar de vez em quando) acabei encontrando uma pérola da minha história pessoal. Acho que foi em 2001, não lembro. Meu tio Cléber me convidou a gravar solos de guitarra numa música dele para submeter a um festival.
Ca-la-ro que eu topei e assim nasceu o demo de “Meia dúzia de verdades”, uma salada ritmica com elementos orientais, baião, jazz, blues e tudo mais o que cabia no balaio. A letra e música de Cleber Cechetti remetem às canções de protesto da década de 60/70, uma coisa mezzo Belchior mezzo Zé Ramalho. As minhas instruções eram pra “florear a música com intervenções de guitarra”. Eu toquei a minha Ibanez talman sem pedal algum.
Engraçado como o resultado final soa bem melhor pra mim hoje do que soou quando gravamos. Meu tio Cleber tocou violão, amigos dele cantaram, tocaram bateria e baixo (sinto, não tenho mais as referências) e a guitarra ficou com este que vos escreve.
Então, compartilhando um pouco do meu passado encontrado nos backups, minha primeira vez em estúdio:
Música: Meia Dúzia de Verdades
Composição: Cleber Cechetti
Intérprete: Asas da Liberdade (nome ad hoc da banda para a inscrição no festival)
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