Hoje não tem historinha não. Sou eu mesmo. Tinha pensado em escrever uma história qualquer dizendo que isso era um demo antigo que foi ilegalmente apropriado por outra banda que roubou de mim, gravou e fez sucesso com ela *COF* , mas não. Dessa vez sou eu de verdade 😛
Mais uma tosqueira gravada em 2h mais ou menos, toquei tudo dessa vez, até a porcaria da bateria eletronica que falhava quando eu batia, o baixo dessa vez é de verdade, cortesia do psychopenguin. Eu nunca tinha tocado baixo na vida e fui fazendo “qualquer coisa” olhando os acordes e a letra na tela (santa internet batman) uma ou outra coisa tirada de referência da música, o resto de memória mesmo, o solo do meio foi no improviso porque eu não queria parar pra decorar isso.
O legal aí foi usar o Ardour e aprender um pouco mais sobre ele… nunca mais na vida uso o audacity, nem pra gravar a rádio void , desta vez usei a automação do ardour pra brincar com o estéreo, dá pra ouvir bem no solo.
É legal fazer as coisas em um take porque você percebe seus erros, treina se concentrar na porcaria do tick do metrônomo E em tocar ao mesmo tempo, é legal cantar (mesmo não sabendo) porque você sente e entende os processos relacionados à voz, dá pra ver que depois que as cordas vocais se “aquecem” você desafina menos, detalhes de microfone, etc… a segunda parte até transparece algum sentimento na minha gravação :]
E o mais legal depois é o assunto pro boteco “Como você tem coragem?” “Tu é tosco mesmo!” “Adorei a música!” (Pois éeeeee, existem esses também!) 😀 😀
Então segura aí: Wish You Were Here , com o nariz entupido pelo frio de São Paulo, fora do tempo, da afinação e do senso comum, como todo produto Tosco Records(tm).
Na próxima vou tentar algo mais elaborado na mixagem e principalmente na masterização que é onde geralmente está a diferença entre uma gravação caseira e uma profissional (mas claro que o resto continuará tosco ou perde a graça)
Comente de volta!