Há meses tento me poupar do estresse extra de escrever sobre essa gentalha e esse pensamento ralo que permeiam nossa sociedade. Tenho me resignado a ler e acenar afirmativamente com a cabeça para as pessoas que mantêm o idealismo tentando chamar a atenção para as mazelas auto-infligidas do mundo. Tenho problemas pessoais a resolver, muitos. Cansei de jogar pérolas aos porcos porque os porcos não sabem distinguir a pérola da mistura de lama com a própria sujeira em que vivem. O que é pior: Tendem a preferir a sujeira.
Por isso que eu digo: “Não tente ensinar um porco a cantar, você perde seu tempo e incomoda o porco” (Autor desconhecido — ao menos por mim) Eu resolvi cuidar apenas da minha vida e daqueles que dela dependerem. Live and Let Die, mas…
Há alguns dias, lendo as notícias sobre o espancamento da doméstica Sirley, no Rio de Janeiro, me contive ao ler as declarações do pai de um dos acusados: “Gostaria de dar uma surra nele, mas não posso”, “O que um pai pode fazer contra as drogas, essas raves e bla bla bla?” e baboseiras do gênero. (aqui um artigo de uma psicóloga sobre a atual falta de limites que achei muito pertinente – aqui pra quem é assinante do uol)
Eu respondo de maneira simples: “Seja Pai/Mãe de verdade ou não tenha filhos”. Deviam criar um modo de tornar as pessoas estéreis até que houvesse comprovação da qualificação para a (m/p)aternidade. Deveria ser emitida licença com expiração anual e a verificação deveria se dar mediante exame por uma junta mista de psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e religiosos.
Enquanto estes que estão por aí não tiverem a mínima noção de como se educam pessoas e continuarem ignorando solenemente os valores mais fundamentais que deveriam ser oferecidos, demonstrados, ensinados e exigidos de todo ser humano desde bebê, como “Honra”, “Lealdade”, “Compromisso”, “Palavra”, “Respeito”, “Religião”, “Amor filial” e “Limites”, nossa sociedade vai continuar produzindo em massa aberrações como essas que vemos nos noticiários.
Hoje, ler isso me cortou o coração.
Minha mãe tinha uma técnica para quando os filhotes de gato que eu tinha faziam caca dentro de casa: ela pegava o filhote e esfregava seu focinho na sujeira antes de limpar. Funcionava maravilhosamente.
Isso que vemos é a maneira que a sociedade tem de esfregar o focinho de seus membros na sujeira que eles mesmo produzem. Pena que o brasileiro médio é menos inteligente que um filhote de gato.
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