Inexplicavelmente (ou não) fui tomado por uma sensação de leveza e alívio que não experimentava há muito tempo. Embora eu esteja extremamente bem, o mundo ao redor parece que não. Apesar do rodeio acontecendo lá fora (para onde estou me dirigindo assim que apertar o botão de “publicar” aqui do meu blog) a nuvem da crise paira sobre essa cidade e se manifesta em todos os lugares que se olhe. E se você vai para as cidades vizinhas é a mesma coisa. Não é preciso mais que 15 minutos de conversa com qualquer pessoa para que a mesma explicação surja… é o encontro de várias linhas em seu ponto mais baixo, a natureza não tem sido muito amiga, o câmbio está insustentavelmente baixo, o preço dos produtos agrícolas está baixo e inexiste política agrícola visando a sustentação do agronegócio. A mola que impulsiona esse país está mostrando sinais de fadiga extrema, e o presidente só aparece na TV pra falar com “astronauta” e técnico de futebol.
Como diz o Cristian: “Paiseco de merda!”
Fico me perguntando se a situação desse país é sustentável até as eleições, quando provavelmente o governo vai ser forçado a colocar o país numa marcha realista assim que tiver garantido seu direito de ficar mais 5 anos dando pão e circo pro povo e fazendo números ao invés do “crescimento sustentável” que tanto apregoaram. O que eu vejo viajando não é nem de longe crescimento e muito menos sustentável!
Bom, tudo o que posso fazer é tentar aproveitar a minha paz interior, que se não chega ainda a ser nenhum nirvana, é certamente o mais próximo disso que cheguei em muuuuuuuuito tempo. Se ao menos eu pudesse transferir uma parte dessa tranquilidade a tanta gente (querida) que precisa (e merece)… :/
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