Hoje, há exatos 110 anos, um navio chamado “Minas Gerais” desembarcava no porto de Santos, vindo de Gênova, Itália. Nele estava uma família de Italianos (como tantas outras) que vira o Brasil como promessa de um futuro melhor do que teriam em sua terra natal. Meu elo com esse navio foi um bebê de 6 meses, que mal vislumbrou o mundo já se pôs a atravessá-lo, com sua família.
Viagem dura! As 4 horas para se subir de trem (e em pé) a serra do mar paulistana rumo à hospedaria dos imigrantes devem ter parecido fichinha para quem havia passado um mês no “conforto” dos porões do vapor. Que dirá o trabalho nas fazendas de café do interior de São Paulo. Que dirá abrir a então floresta paranaense apenas com um machado e determinação, para plantar o sustento de sua família.
Sustento esse que ainda perdura, força essa que ainda inspira. Em 2008 aquele bebê também teria completado 110 anos, caso ainda vivesse fora do meu universo pessoal, habitado por heróis só meus.
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